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Crise não afeta mercado de cosméticos, que cresce 10,6%.

Depois de dois anos em ritmo lento, setor acelera 10,6% no primeiro trimestre. Diversificação de produtos, aumento do crédito e retomada da economia brasileira impulsionam os negócios.


Depois de avançar menos de 5% durante dois anos consecutivos, o setor de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal, produtos chamados de “não-medicamentos” no jargão do mercado, voltou a subir com força – um sinal inequívoco não apenas da maturidade do segmento, mas do potencial da economia brasileira.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as 25 maiores varejistas do setor movimentaram R$ 4,7 bilhões entre janeiro e março de 2019. O valor corresponde a um salto de 10,64% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os números atuais dão a dimensão da força desse ramo de negócios no Brasil, um dos campeões mundiais no consumo per capita de cosméticos.

“A situação reflete especialmente o aumento dos gastos do público feminino, que representa 70% dos consumidores no grande varejo de cosméticos”, afirma Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma. “Além disso, vale destacar que os preços dos não-medicamentos não sofrem interferência ou controle do governo.”

O executivo também atribui a retomada à demanda pelo crédito ao consumidor, que avançou 7,2% nos três primeiros meses deste ano, segundo pesquisa da Boa Vista. O cenário positivo serviu de incentivo para que os pontos de vendas incluíssem outros produtos para diversificar as múltiplas alternativas oferecidas à clientela. “Com mais investimentos dos distribuidores, que ampliaram a variedade nos estoques e investiram em novos produtos, a tendência é de aumento das vendas”, acrescenta Barreto. O crescimento do mercado de cosméticos no Brasil tem ajudado a fortalecer as marcas 100% nacionais. Segundo dados da empresa de pesquisas Euromonitor International, as vendas do setor de produtos de beleza e cuidados pessoais alcançaram R$ 109,7 bilhões em 2018, uma alta real (descontada a inflação) de 1,53%.

A performance positiva do mercado está refletida no ânimo das empresas do setor que detectaram o reaquecimento da economia no quarto trimestre e aposta na sequência positiva, segundo o diretor de inteligência de mercado, Marcos Bauer. De acordo com o executivo, as perspectivas são de aumento das vendas.

Fonte: Jornal O Estado de Minas

19/12/2019



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